terça-feira, 30 de março de 2010

NUNCA TE DEIXAREMOS MORRER DAVID CROQUETE

A BESTA TAVARES CONSEGUIU EM TEMPOS, SABE-SE LÁ PORQUE ARTES, FECHAR UM BLOGUE. CHAMAVA-SE «FREEDOM TO COPY». DIVULGAVA TODA A CANALHICE DE UM MERDAS QUE SEM QUALQUER TIPO DE ESCRÚPULOS COPIOU NACOS INTEIROS DE UM LIVRO CHAMADO «FREEDOM AT MIDNIGHT» PARA OS ENCAIXAR À FORÇA NUM ESCARRO PSEUDO-LITERÁRIO CHAMADO EQUADOR, TÍTULO TAMBÉM ELE COPIADO DE OUTRO LIVRO... MAS NÃO DEIXAMOS MORRER DAVID CROQUETE NEM DAVID RISSOL NEM A MENSAGEM QUE NOS TROUXE UM DIA O «FREDOM TO COPY». E PORQUE SOUBEMOS GUARDAR A MENSAGEM FINAL DESSE GRANDE BLOGUE, ELA AQUI FICA POR DESMANCHA BEM O CARÁCTER DE UMA BOLA DE PÚS QUE LEVA O NOME DE SOUSA TAVARES...
Fonte próxima de MST fez chegar aos autores deste blog a ideia base do texto que sairá publicado na próxima edição do «Expresso». Nele, MST voltará a não explicar porque copiou ipsis verbis parágrafos inteiros de um livro, deixando o leitor entender que esses nacos de prosa eram fruto da sua imaginação e do seu sentido de humor. «Factos históricos», diz MST. E, para que não fossem assim tão tão históricos, tratou de alterar alguns números e de trocar uns nomes ao relação ao original de Lapierre e Collins. Bem visto!
MST vai lançar-se, agora, numa guerra contra a blogosfera que permite o anonimato e que as pessoas escrevam livremente sob pseudónimos. Também é bem pensado...
Os autores deste blog tentaram, a devido tempo, que estas comparações entre «Freedom at Midnight» e «Equador» fossem publicadas num jornal de reputada seriedade. Debalde. A discussão sobre a matéria não é permitida. Porquê? Porque MST sabe tirar partido do seu mediatismo. Nenhum jornalista o questionou, nenhum jornalista tentou contactar a editora de Lapierre e Collins para ouvir a sua posição sobre o assunto, nenhum jornalista se deu ao trabalho de comparar as duas obras com seriedade, não caindo na tentação de querer defender o autor de «Equador» a todo o custo. MST teve sempre o espaço que quis para continuar a fugir ao assunto e para soltar os seus palavrões e ameaças.
MST até conseguiu que, solícito, o 24 Horas lhe escrevesse um panegírico. Valeu o «bardamerda» e as «pauladas».
Só na TVI manteve o silêncio. Seria certamente confrangedor confrontá-lo, em directo, perante todo o país, com o seu pecadilho. É para isso que servem os amigos. Para as horas más. Muito curioso vindo de quem acusa os autores deste blog de cobardia. Muito curioso...
Há uma pergunta à qual MST nunca respondeu nem vai responder: por que é que transcreveu parágrafos inteiros de um livro? E já agora, qual a opinião que tem sobre os escritores que o fazem?
Este blog cumpriu a sua missão. Demonstrou cabalmente as semelhanças entre os dois livros, deixou aqui os parágrafos idênticos, permitiu a todos os que a ele acederam tirar as suas próprias conclusões.
MST mandou «bardamerda» e ameaçou com «pauladas».
Mas não explicou. Nem vai explicar. Vai fazer guerra à blogosfera. Boa sorte MST!
Os parágrafos publicados neste blog foram um mero exemplo elucidativo. Há mais...
As parecenças entre os dois livros são evidentes para qualquer espírito lúcido. Mas MST não se limitou a ir buscar inspiração a Lapierre e Collins. Outros mereceram a sua atenção.
MST faz barulho e o barulho impede a análise. Enreda-se em bravatas e distrai aqueles que lhe acham graça. Copiou parágrafos inteiros de um livro e não é capaz de o reconhecer, por mais que as evidências o exibam. Reduz tudo a «bardamerda» e «pauladas». Que classe!
Voltaremos em breve com novidades fresquinhas.
E MST continuará a fazer barulho e a nada explicar.
Porque não pode.
NOTA FINAL (ou não, logo se vê...): MST volta à lamúria no «Público» (25 Outubro 2006, pág. 24), acompanhado de foto ilustrativa da sua profunda mágoa. Coisa bem feita! Bravo! As explicações é que são pífias. «Leiam os dois e não há comparação nenhuma», diz MST. É isso mesmo, dizemos nós: leiam os dois livros e verão as comparações... Diz o «Público»: «Sousa Tavares diz que há coincidências entre as obras, que são três ou quatro personagens históricas e factos históricos, "o que é absolutamente banal" já que Equador é um romance histórico e as fontes também o são (...)». A colocação das aspas parece ganhar aqui alguma importância.
Então vejamos:
Não nos parece banal que os dois livros tenham um início quase comum; descrição, paisagens, personagens, convites, cadeiras, estados de espírito, densidades psicológicas, percepções exteriores e um não mais acabar... Banal é dizer que um é velho (Mountbatten tinha 46 anos) e o outro (Luís Bernardo) não era ambicioso.
Também não nos parece referência histórica o seguinte: «finalmente, Sua Exaltada Excelência haveria de morrer, prostrado à mais incurável das doenças: o tédio.» - «His was a malady that plagued not a few of is surfeited fellow rulers. It was boredom. He died of it...». Isto é cópia. Chama-se no universo estudantil copianço descarado. «Morrer de tédio» não é conceito científico nem informação histórica. É humor. Mas humor de Lapierre e Collins.
«Sinto-me numa posição kafkiana porque ele (o autor da acusação de plágio) nem tem rosto», diz MST. Mas, mesmo sem lhe conhecer o rosto, MST insulta: «O perfil é de um escritor falhado, medíocre, invejoso e caluniador». Como sempre, para MST tudo o que não seja a sua imagem ao espelho é medíocre e invejoso, podendo até chegar a porco, estúpido, nazi, atrasado e por aí fora. MST tem de aprender que o insulto não deve ser a primeira resposta. Mérito, entre outros, que reclamamos para este blog.
Com um nome ou dois, MST teria aproveitado o espaço que lhe dão na TVI para, com bravata à antiga portuguesa, derreter com insultos quem ousa pô-lo em causa. Sem nome, e só com os factos, calou-se (calaram-se, porque os jornalistas também ajudaram ao silêncio). Nos tribunais, sim, haverá igualdade de armas. Aí não há bravatas, nem insultos, nem amigos nos jornais e nas televisões. Aí há factos. E aí estaremos nós quandochegar o dia. Até lá deixamo-lo com os seus leitores.

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