«Equador»: belo livro. Mas o de Henry Michaux, publicado em 1969, ao qual o Tavares foi roubar descaradamente o título. Ou não foi, afinal é um inculto. Só deve ler-se a ele mesmo.
Razão tem o João Pedro George: Equador, de Tavares, é uma merda.
Veja-se:
Não é fácil dizer bem, ed. Tinta da China, 2006, págs. 63-68.
«O problema central deste livro (Equador) está na escrita, que se presta a grandes reparos e deixa muito a desejar: "pobreza do vocabulário, limitados recursos expressivos, estilos sem matizes, descuidado, repetitivo. O suficiente para vulgarizar um livro. Feri-lo de morte". Ex: João Forjaz, um dos membros do grupo das quintas-feiras e seu amigo de sempre (p. 18); "mal tinha acabado de entrar na sala de baile, vindo do bar e das mesmas conversas de sempre com os mesmos de sempre" (p.26).
Volta e meia tropeçamos em coisas como o melhor peixe do mundo (p.23), "dar resposta mais natural do mundo (p.28), "como se fosse a coisa mais provável do mundo (p.34), serviram sumo espremido das laranjas de Vila Viçosa - as melhores do mundo (p.36), demorara todo o tempo do mundo (p.96), "o homem mais rico e mais avarento do mundo (p.245), com o ar mais calmo e natural do mundo (322).»
Enfim... há lá mais. Muito mais. Além dos parágrafos copiados. Voltarei ao assunto.
Manuel Arouca Vinício
contradito@yahoo.com
sexta-feira, 6 de julho de 2007
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