terça-feira, 10 de julho de 2007
20 ANOS DE MENTIRAS
Houve quem lhe dirigisse um comentário que demonstra a fraude que é. Ei-lo:
«almas
20 anos de mentiras Estranho, muito estranho. MST convive há 20 anos com as mentiras do seu clube de coração que resultaram em corrupção, compadrios, tráficos de influência, agressões a pessoas e muitos outros. Quantos foram os ítulos falsos e ganhos à custa de árbitros comprados? Muitos, com certeza. E os dinheiros das transferências dos jogadores onde estão? E quantas foram as vezes que denunciou essas situações? E agora vem denegrir uma pessoa que não conhece, baseado em suposições e eventuais acontecimentos tão bem talhados no seu imaginário. Um espanto! Até os actos humanitários reconhecidos internacionalmente e que, pelo menos, tiveram a bondade de chamar a atenção para os problemas existentes, eram todos exibicionistas. Já não se lembra MST da visita aos meninos de Angola que pisaram as minas da guerra e para o alerta que nessa altura foi feito para o problema da desminagem das vias de circulação? Não teve mérito essa acção? Não me lembro, nem sequer me consigo recordar das iniciativas levadas a cabo pelo MST, públicas ou não, de solidariedade e humanidade. Têm sido muitas as oportunidades, com certeza. Meu caro, limite-se a viver a vida na sua impanante atitude burguesa continuada, prossiga com os seus comentários avassaladores sobre a política nacional e escreva um livrinho de vez em quando para alegrar os mais precisados. Não limpe a sua consciência, detratando aqueles que são imperfeitos mas que deram notáveis, generosos e inegáveis exemplos da humanidade e da solidariedade que o Mundo precisa.
Julho 10, 2007 12:17 »
segunda-feira, 9 de julho de 2007
MAIS UMA BOJARDA...
«"Estava Miguel Sousa Tavares na TVI a comentar a nova Lei do Tabaco quando da sua boca saltou esta pérola: o fumo nos restaurantes, que o Governo quer limitar, incomoda muitíssimo menos do que o barulho das crianças - e a estas não há quem lhes corte o pio. Que bela comparação. Afinal, o que é uma nuvenzinha de nicotina ao pé de um miúdo de goela aberta? Vai daí, para justificar a fineza do seu raciocínio, Sousa Tavares avançou para uma confissão pessoal: "Tive a sorte de os meus pais só me levarem a um restaurante quando tinha 13 anos." Há umas décadas, era mais ou menos a idade em que o pai levava o menino ao prostíbulo para perder a virgindade. O Miguel teve uma educação moderna - aos 13 anos, levaram-no pela primeira vez a comer fora.
Senti-me tocado e fiz uma revisão de vida. É que eu sou daqueles que levam os filhos aos restaurantes. Mais do que isso. Sou daquela classe que Miguel Sousa Tavares considerou a mais ameaçadora e aberrante: os que levam "até bebés de carrinho!". A minha filha de três anos já infectou estabelecimentos um pouco por todo o país, e o meu filho de 14 meses babou-se por cima de duas ou três toalhas respeitáveis. É certo que eles não pertencem à categoria CSI (Criancinhas Simplesmente Insuportáveis), já que assim de repente não me parece que tenham por hábito exibir a glote cada vez que comem fora - mas, também, quem é que acredita nas palavras de um pai? E depois, há todo aquele vasto campo de imponderáveis: antes de os termos, estamos certos de que vão ser CEE (Crianças Exemplarmente Educadas), mas depois saltam cá para fora, começam a crescer e percebemos com tristeza que vêm munidos de vontade própria, que nem sempre somos capazes de controlar.
O que fazer, então? Mantê-los fechados em casa? Acorrentá-los a uma perna do sofá? É uma hipótese, mas mesmo essa é só para quem pode. Na verdade, do alto da sua burguesia endinheirada, e sem certamente se aperceber disso, Miguel Sousa Tavares produziu o comentário mais snobe do ano. Porque, das duas uma, ou os seus pais estiveram 13 anos sem comer fora, num admirável sacrifício pelo bem-estar do próximo, ou então tinham alguém em casa ou na família para lhes tomar conta dos filhinhos quando saíam para a patuscada. E isso, caro Miguel, não é boa educação - é privilégio de classe. Muita gente leva consigo a prole para um restaurante porque, para além do desejo de estar em família, pura e simplesmente não tem ninguém que cuide dos filhos enquanto palita os dentes. Avós à mão e boas empregadas não calham a todos. A não ser que, em nome do supremo amor às boas maneiras, se faça como os paizinhos da pequena Madeleine: deixá-la em casa a dormir com os irmãos, que é para não incomodar o jantar."
João Miguel Tavares - Jornalista »
Manuel Arouca Viníciocontradito@yahoo.com
O HOMEM NEM CONTAS SABE FAZER
NÃO TE DEIXAREMOS MORRER FREEDOM TO COPY(3)
Mais uma interessante opinião sobre este ignorante retirada de um blogue próximo de si:
«Miguel Sousa Tavares, majestaticamente, escreve hoje no Expresso sobre si próprio. Confesso que vomitei o exercício de autocomiseração e de soberba moral. E continuo a não perceber uma coisa: Miguel Sousa Tavares, que tem a minha idade, ainda não aprendeu a citar? Pelos exemplos que já vieram a público, parece meridianamente claro que, no romance Equador, ele utilizou (“ipsis verbis” ou com ligeiríssimas alterações) frases retiradas de outro livro. Pelos vistos, ele acha que não tinha a obrigação de sinalizar a autoria alheia, bastando-lhe indicar como fonte (porque se trataria de meras descrições de “factos reais”) o livro a que recorreu. Isto é o que ele hoje, espantosamente, sustenta no Expresso. É uma desculpa esfarrapada de criança apanhada a fazer uma asneira e que persiste em não querer assumir o erro. Para mim, a “polémica” do plágio resume-se, apenas, a isto. E não enfio a carapuça dos “blogues anónimos”. Há mais de dois anos que dou a cara neste blogue e já tive de suportar muita canalhice anónima. Mas não confundo factos com... descrições “históricas”... Miguel Sousa Tavares, para mim, vem de carrinho... »
Manuel Arouca Viníciocontradito@yahoo.com
NÃO TE DEIXAREMOS MORRER FREEDOM TO COPY (2)
«Ex.mo Senhor Provedor do Leitor,Hesitei antes de escrever o que segue e que se refere ao recente «caso» Sousa Tavares por me parecer evidente que dar o corpo ao manifesto não é o mesmo que pô-lo a jeito para suportar «pauladas». Digamos que em casos desta natureza agressiva, trauliteira, talvez a estratégia da fuga fosse a mais indicada. Ninguém no seu perfeito juízo, muito menos eu, se entrega, voluntariamente, a refregas com queixas-crime à mistura, sangue, suor e lágrimas. Poupo-me e poupem-me a esse dramático teatro porque disto mesmo se trata.O meu nome é Fátima Rolo Duarte e chegou-me hoje pelo tradicional correio, veja bem, o recorte da página que assinou no passado dia 12 de Novembro. Não compro habitualmente «O Público» e não o assino online.Não me surpreende o que acabo de ler em «A Frase Mais (Parte I)» porque desde o início me pareceu que a questão se prendia com o facto de jornalistas, bloggers, opinion makers, todos de uma forma geral (exceptuando os anónimos bloggers da discórdia e outros silenciosos anónimos como eu) não possuírem, no momento preciso do «motim» a bordo da modorrenta cultura lusa, o livro da polémica «Cette Nuit la Liberté» ou a versão inglesa «Freedom at Midnight». De facto, por motivos circunstanciais, sou bibliófila antes mesmo de ser bibliófaga, passe a metáfora.Directa ao assunto: depois de percorrer o blog «Freedom to Copy» procurei o meu exemplar de «Cette Nuit La Liberté» e o «Equador». Dispus-me então a seguir as pistas lançadas pelo referido blog e não me foi necessário muito tempo para descobrir tal como o tinham feito o(s) blogger(s) anónimo(s), os traços literários de ambiente que, por osmose (?!) passaram das primeiras páginas de «Cette Nuit la Liberté» para «Equador». Até aqui nada de especial, tirando a constatação de alguma inépcia por parte de Sousa Tavares para se ultrapassar enquanto criador. Não considero grave que um escritor utilize em proveito próprio um bom livro de outro autor ou autores. Em alguns casos pode revelar-se particularmente útil. Prosseguindo na leitura comparada das duas obras eis-me chegada às fatídicas páginas onde o trabalho de Sousa Tavares assume contornos do maior descuido, penoso descuido. Refiro-me ao capítulo X onde se detectam, com efeito, os deslizes que vão do mais prosaico aproveitamento ao disparate completo. Não são assim tantos como isso os exemplos de trasladação. Continuo a achá-los mais patéticos que graves. Enquanto criadora, o plágio nem sequer é assunto que me interesse e o anonimato não me serve como tema porque feita a leitura dos dois livros me pareceu, desde logo, matéria lateral embora não deixe de ser assunto. Veja o Provedor Rui Araújo que escrever: «'Koh-i-nor', o fantástico diamante de duzentos e oitenta carates que fora a Jóia da Coroa do Império Moghul da Índia» (Equador, pag. 245) e encontrar na página 249 de «Cette Nuit La Liberté»: «le 'Koh-i-Noor' - 'La Montagne de Lumière', un fabuleux diamant de 280 carats qui avait été le joyau du trésor des empereurs mogols» é mais um «facto histórico» a juntar a todos os outros que salpicam, pata aqui, pata acolá, algumas páginas de «Equador» e que coincidem, pata aqui, pata acolá, com os factos históricos de «Cette Nuit La Liberté» dando de barato que a tradução nem sequer é má mas apenas distraída. Substituir o facto histórico «Altesse Exaltée» («Cette Nuit La Liberté, pág. 247) que Lapierre e Collins grafam entre aspas, como mandam as regras, pelo «facto histórico» «Sua Exaltada Excelência» (aspas minhas, inexistentes em «Equador»); («Equador», pág. 246) é, certamente, mera coincidência que não me tira o sono e ora me faz sorrir, ora me arranca sonoras gargalhadas pois parece evidente que há mais «liberdade» poética em «Equador» que entrega minuciosa, académica até, ao que, na defesa de Sousa Tavares por Sousa Tavares é «facto histórico». Assumisse Sousa Tavares o seu gosto pelo sampling, a sua condição de escritor hip-hop e «pump up the volume» (entre aspas). Entenda o Provedor Rui Araújo que antes de não me levar a sério permito-me, por esse mesmo motivo, rir de mim tal como espero que os outros o saibam fazer em causa própria. Serve este mergulho na perplexidade para lhe explicar o óbvio? De modo algum. Vejo a «coisa» do ponto de vista humorístico. O que já não me parece assunto para rir é o que se prende com o tratamento jornalístico do caso. E aqui encontro matéria mais que suficiente para fazer da comunicação social a notícia antes e depois da notícia.Não lhe roubo mais tempo. É com muita pena que assisto ao descambar progressivo do jornalismo em Portugal servido por condutores (de) ligeiros e com que cartas de condução? Foi o que li nas suas palavras embora a sua presença me pareça sinal de alguma esperança.Melhores cumprimentosFátima Rolo Duarte»
Manuel Arouca Viníciocontradito@yahoo.com
domingo, 8 de julho de 2007
NÃO TE DEIXAREMOS MORRER FREEDOM TO COPY
http://forum.chupa-mos.com/archive/index.php?t-104117.html
Este bronco não pode branquear uma vergonha destas!
MMMoreira Ratomoreirarato@yahoo.com
sábado, 7 de julho de 2007
PÁRA DE TER TÃO MAU ASPECTO!
Olhem bem para isto!
Parece um goraz... ou um charroco...
Maria Adelaide Souzamadelaidezinha@gmail.com
A NÁUSEA...
sexta-feira, 6 de julho de 2007
O CADÁVER...
ESTOU CURIOSA... QUEM TERÁ ELE COPIADO DESTA VEZ? A REVISTA DA TAP?
Luciana Cavalcanti
lucical@sapo.pt
TEM MEDO DE AVIÕES, COITADITO...
HOJE SOMOS MUITOS, AMANHÃ SEREMOS MILHÕES
Maria Adelaide Souza
madelaidezinha@gmail.com
Mas somos muitos a escrever, e não temos medo do Tavares. Só asco...
MMMoreira Rato
moreirarato@yahoo.com
Manuel Arouca Vinício
contradito@yahoo.com
Mário Albuquerque
m.a@sapo.pt
Joana Pinto Leitão
joana.leitão@hotmail.com
Carla Cardina
ccb@sapo.pt
Carlos Manuel Silva
carlossilva@yahoo.com
Emília Neves
emília.n@yahoo.com
Jorge Vicente Mello
j.mello@gmail.com
Vítor Pontinha Novo
vítor.p.novo@clix.pt
Maria Manuel Saraiva
mariasaraiva@yahoo.com
Luciana Cavalcanti
lucical@sapo.pt
Joel Sampaio
jsampa@yahoo.com
À medida que o nosso grupo for ganhando adeptos, vamos dando conta...
Temos propostas de sócio para entregar!
Abaixo o Tavares! Que morra cedo!
O GEORGE TEM RAZÃO! O EQUADOR É UMA MERDA DE LIVRO...
Razão tem o João Pedro George: Equador, de Tavares, é uma merda.
Veja-se:
Não é fácil dizer bem, ed. Tinta da China, 2006, págs. 63-68.
«O problema central deste livro (Equador) está na escrita, que se presta a grandes reparos e deixa muito a desejar: "pobreza do vocabulário, limitados recursos expressivos, estilos sem matizes, descuidado, repetitivo. O suficiente para vulgarizar um livro. Feri-lo de morte". Ex: João Forjaz, um dos membros do grupo das quintas-feiras e seu amigo de sempre (p. 18); "mal tinha acabado de entrar na sala de baile, vindo do bar e das mesmas conversas de sempre com os mesmos de sempre" (p.26).
Volta e meia tropeçamos em coisas como o melhor peixe do mundo (p.23), "dar resposta mais natural do mundo (p.28), "como se fosse a coisa mais provável do mundo (p.34), serviram sumo espremido das laranjas de Vila Viçosa - as melhores do mundo (p.36), demorara todo o tempo do mundo (p.96), "o homem mais rico e mais avarento do mundo (p.245), com o ar mais calmo e natural do mundo (322).»
Enfim... há lá mais. Muito mais. Além dos parágrafos copiados. Voltarei ao assunto.
Manuel Arouca Vinício
contradito@yahoo.com
INTERVIU, DIZ O BOCA DE CHICHARRO
«"O Governo interviu", diz Miguel Sousa Tavares, em directo, na TVI...
Deveremos passar a conjugar assim o verbo intervir? Depois da aprovação da TLEBS, já não estou certo de nada... Mas quase me recuso a crer que Miguel Sousa Tavares, o celebradíssimo autor de Equador, ainda não tenha aprendido a conjugar os verbos mais elementares...»